Durante o século vinte, o mundo vivera uma experiência que mudaria a vida todos daquela geração. Estamos falando exatamente do período que vai de 1939 a 1945, conhecido como Segunda Guerra Mundial.
Envolvendo todas as potências do mundo, em todos os cenários sociais era clara a presença desse novo olhar da sociedade, sobre as questões a sua volta. Tendo enorme influência nos sete campos de manifestação artística, ainda era nítida a influência e a necessidade dos artistas de demonstrarem suas opiniões, sentimentos e pensamentos sobre aquele período.
Na literatura; vemos dois movimentos andarem lado a lado, o Construtivismo e o Concretismo, personificados por Haroldo Campos, Umberto Eco (“Obra Aberta”, 1962), Noigrandes (grupo fundado por Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari), Ferreira Gullar dentre outros, onde os escritores questionavam a visão da ambigüidade e das semânticas plurilingües da mensagem estética, ou seja, dos inúmeros sentidos que a literatura pode e deve seguir.
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Na pintura, vivenciamos um período chamado de Expressionismo, onde Jackson Pollock era um dos nomes de maior relevância da época. Pela sua forma inovadora de pintar, “o dripping” (o gotejamento), onde o artista deixava gotejar a tinta sobre a tela. Tendo sofrido influência do surrealismo, Pollock tinha uma forma mais abstrata e livre de trabalhar, isso porque, muitas vezes deixava a tela no chão e não usava pincéis para pintar.
Caminhando para a década sessenta, observa- se uma nova tendência da arte. A necessidade do artista de “ter” a Participação do Espectador contribui para o surgimento da arte pluridisciplinar, onde nem o artista nem o espectador estão presos as normatizações impostas, e a criação e recriação são bem vindas, aceitas e compartilhadas por todos. Nesse contexto, vale lembrar que o conceito de happenings passa a ser infinito, pois não há começo, meio e fim para a criatividade do espectador.
Motivados pelo desejo natural de todo artista de inovar e causar polêmicas, Max Bense e Jasia Reichardt, organizam a primeira exposição com obras de arte criadas com a ajuda de recursos computacionais.
Aceita por muitos, como por Philippe Quéau que diz “A iconografia computadorizada anuncia- se como uma nova ferramenta de expressão artística que dispões de um duplo campo de investigação formal e sinestésico.”, agora o conceito de autor-obra- espectador, antes visto e aceito, sugere novas remodelações e conceituações.
Aceita por muitos, como por Philippe Quéau que diz “A iconografia computadorizada anuncia- se como uma nova ferramenta de expressão artística que dispões de um duplo campo de investigação formal e sinestésico.”, agora o conceito de autor-obra- espectador, antes visto e aceito, sugere novas remodelações e conceituações.
Com novas dimensões a serem exploradas no campo da arte computacional, as noções de interação, interatividade e multisensorialidade, passam a ser problema para a ordem de percepção visual e real em que as obras se apresentam.
Sendo assim, as obras de arte interativas apresentam inúmeras possibilidades para imprevistos, co-criações e possibilidades, dependendo somente da inteligência coletiva e das semânticas a serem objetivadas pelos artistas da comunicação.
Por Natália Carneiro
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